quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Entendendo o amor de Deus


1. Não é influenciado (Deut 7:7,8; II Tim 1:9). Dizer que o amor de Deus não é influenciado significa que nada nos amados atraiu o amor expressado por Deus. O amor de Deus é livre, espontâneo e sem algo nos sujeitos que O faça amá-los (I João 4:10,19).
2. É eterno (Jer 31:3; Efés 1:4,5). E por Deus ser um Ser eterno, Seu amor também é eterno. Isso conforta os amados, pois não tendo começo, não terá fim (Sal 90:2).
3. É soberano (Rom 9:15; Deut 32:39). Por Deus ser um Ser soberano Seu amor também o é. Na verdade Deus não tem obrigação para com ninguém (Rom 9:20,21; Dan 4:35). Se Deus, em todo o demais, opera segundo o beneplácito da Sua vontade (Efés 1:11), Ele opera com o Seu amor de igual forma (Rom 9:13; Efés 1:4,5).
4. É infinito (Efés 3:19). Deus é infinito na Sua natureza e só pode refletir tal atributo em Suas outras qualidades. As Escrituras Sagradas, dadas pela inspiração, têm dificuldade, pela limitação da linguagem por escrito, ao expressar todo o amor de Deus. Palavras como “tal” (João 3:16) e “muito” (Efés 2:4) são usadas na comunicação até o ponto em que a linguagem escrita pode expressar o amor infinito de Deus. É necessário fé para que se possa conhecer Deus pois as Suas qualidades são superiores ao entendimento finito do homem (Sal 147:5). Para ter um exemplo do amor infinito de Deus considera-se a quem tal amor é estendido (Rom 5:8).
5. É imutável (Cantares de Salomão 8:6,7). Por Deus ser imutável (Tiago 1:17), os Seus atributos também o são. O exemplo da imutabilidade do Seu amor é visto por nada poder separá-LO dos Seus amados (Rom 8:35-39).
6. É Santo (Rom 5:21). Deus é santo na Sua pessoa (Lev 11:44; I Sam 2:2), em todas as Suas obras (Sal 145:17) e por necessidade isso inclui o Seu amor. O amor de Deus não é subordinado à paixão ou qualquer outro sentimento, mas pela santidade. A Bíblia diz primeiramente que Deus é Luz (I João 1:5) e após diz que Deus também é amor (I João 4:8,16). A santidade é quem faz o amor de Deus temível. Por Sua santidade o crente é corrigido (Heb 12:5) e o ímpio é castigado (Êx. 34:7; Apoc 20:12-15).
7. É gracioso (João 3:16; I João 4:9). O amor pede uma expressão, e, a sua expressão é favor ou graça. Essa expressão da graça vê-se quando entendemos o alvo do amor e o resultado de tal amor (Rom 8:35-39). A maior expressão do amor de Deus é Cristo (I João 4:9). Por ter dado Cristo sabemos que Ele não deixará faltar algo para os Seus (Rom 8:32).
A importância desse amor não é vista apenas na salvação do pecador. Os santos se reconhecem pelo amor (I João 4:7,8,12,16,20,21). A obediência é estimulada pelo amor (João 14:15; 15:9-14). No dia do juízo teremos confiança devido ao amor (I João 4:17,18), pelo qual somos aperfeiçoados (I João 4:18).

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